Referência para mais de 54 milhões de pessoas, o salário mínimo ficou fora do texto do Arcabouço Fiscal aprovado na quarta-feira (24/05) na Câmara do Deputados.
O Governo Lula enviou ao Congresso Nacional nesta sexta-feira (5/05), o PL que restabelece a Política de Valorização do Salário Mínimo.
Levantamento do Dieese mostra que diretamente o reajuste do salário mínimo vai beneficiar 22,7 milhões de pessoas e indiretamente outras 31,3 milhões.
O presidente Lula confirmou nesta segunda-feira (1º/05), durante o Ato Unificado em Comemoração do Dia do Trabalhador e da Trabalhadora, em São Paulo, que o salário mínimo será de R$ 1.320 e a tabela do Imposto de Renda será corrigida.
Líderes das Centrais Sindicais se reuniram na segunda-feira (3/04) com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, para entregar a proposta da Política de Valorização do Salário mínimo, com vigência de 30 anos e aumento real de 2,4% ao ano.
O presidente Lula receberá representantes sindicais na quarta-feira (18/01) para debater o reajuste do salário mínimo e outras pautas de interesse da Classe Trabalhadora.
A CUT e as demais Centrais Sindicais reivindicam ao presidente Lula o resgate da Política de Valorização do salário mínimo exterminada pelo governo Bolsonaro. Proposta foi construída no Conclat, em abril deste ano e prevê o valor de R$ 1.342 para o piso nacional.
As Centrais Sindicais defendem o valor de R$ 1342 para o salário mínimo em 2023. Além de mais dinheiro no bolso de 60,2 milhões de trabalhadores, aposentados e beneficiários de programas sociais, com o aumento de 10,7%, a arrecadação tributária teria um adicional de R$ 53,5 bilhões.